LinkedIn Ads B2B: A ferramenta de “Caça” para contratos de Alto Ticket

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Se você vende parafusos no atacado, o Google Ads resolve seu problema. Quem precisa, digita, clica e compra.

Mas e se você vende uma Consultoria de Eficiência Energética de R$ 200 mil? Ou uma Linha de Automação Robótica que custa milhões?

Dificilmente o Diretor Industrial da Nestlé ou da Volkswagen vai acordar, abrir o Google e digitar “comprar robô industrial”.

Vendas complexas não acontecem por impulso. Elas acontecem por confiança e necessidade estratégica. E é aqui que o LinkedIn Ads entra como a arma mais letal do seu arsenal de vendas.

Muitos gestores torcem o nariz: “Ah, mas o clique no LinkedIn custa R$ 20,00! No Facebook custa R$ 2,00.”

Neste artigo, vamos provar matematicamente por que R$ 20,00 no LinkedIn pode ser o clique mais barato da história da sua empresa.

1. Google é Pesca, LinkedIn é Caça (Sniper)

Para entender o LinkedIn Ads, você precisa mudar o mindset de “captura” para “caça”.

  • Google Ads (Demanda Passiva): Você espera o cliente levantar a mão. É ótimo, mas limitado. Você só vende para quem já sabe que tem um problema.
  • LinkedIn Ads (Demanda Ativa): Você escolhe exatamente quem vai ver seu anúncio, mesmo que ele não esteja procurando por você agora.

Você interrompe a navegação do lead, mas com uma oferta tão cirúrgica que ele é obrigado a prestar atenção.

2. O Poder da Segmentação por Cargo (O Fim do Lead “Estagiário”)

O maior pesadelo do B2B é o vendedor perder 3 horas em uma reunião para descobrir que o contato não tem poder de caneta (não decide nada).

No LinkedIn Ads, nós eliminamos esse risco na raiz. Diferente do Instagram, onde segmentamos por “interesses” (que falham muito), no LinkedIn segmentamos pelo Crachá.

Podemos configurar sua campanha para aparecer APENAS para:

  • Cargo: Gerente de Manutenção, Diretor de Operações, Engenheiro de Processos.
  • Empresa: Funcionários de indústrias com +500 colaboradores.
  • Setor: Apenas indústrias Automotivas ou Farmacêuticas.

Se o clique custa R$ 20,00, mas foi dado por um Diretor de Engenharia de uma multinacional, esse clique vale ouro. Você preferiria pagar R$ 2,00 num clique de um estudante curioso?

3. ABM: Account-Based Marketing (Vendendo para as “Baleias”)

Aqui está o “pulo do gato” da Goals Performance.

Imagine que seu time comercial tem uma “Lista dos Sonhos”: 50 empresas grandes que, se fechassem contrato, mudariam o patamar da sua fábrica.

No LinkedIn Ads, podemos fazer o upload dessa lista (CNPJs ou domínios de e-mail). Criamos uma campanha chamada ABM (Marketing Baseado em Contas).

Seus anúncios vão perseguir apenas os decisores daquelas 50 empresas específicas.

  • O Diretor da Empresa X abre o LinkedIn: vê seu case de sucesso.
  • O Gerente de Compras da Empresa X abre o LinkedIn: vê seu comparativo de ROI.

Quando seu vendedor ligar para prospectar, a porta já estará aberta. Eles já conhecem sua marca. Isso reduz drasticamente o ciclo de vendas.

4. O Que Anunciar? (Não tente vender no primeiro encontro)

Como o usuário do LinkedIn não está lá para comprar (ele está lá para fazer networking e ler notícias), anúncios de “Peça um Orçamento Agora” costumam ter desempenho ruim.

A estratégia vencedora no LinkedIn é a Educação de Alto Nível.

Em vez de vender o produto, venda a solução do problema:

  • Whitepapers: “Guia de adequação à NR-12 para Indústrias Metalúrgicas”.
  • Calculadoras: “Calcule quanto sua fábrica perde por ano com vazamentos de ar comprimido”.
  • Webinars: “O futuro da Automação Industrial: Palestra técnica”.

Você captura o lead oferecendo conhecimento. Ele te entrega o e-mail corporativo e o telefone em troca. A partir daí, seu time de Inside Sales assume.

Conclusão: Caro é o lead que não converte

Investir no LinkedIn Ads exige coragem para pagar mais caro na entrada, sabendo que o retorno virá na qualidade da saída.

É uma ferramenta de elite para produtos e serviços de elite. Se o seu ticket médio é alto e seu ciclo de vendas é complexo, estar fora do LinkedIn é deixar o campo livre para seu concorrente construir autoridade sozinho.

Quer saber quanto custaria para impactar os Diretores das maiores indústrias do seu setor? Peça uma simulação de campanha.

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Guilherme Francisco

Especialista em Mídia Paga e Geração de Demanda B2B

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